Retratos do Brasil 2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um raio-x do patrimônio histórico nacional, com suas peculiaridades urbanísticas e culturais, é apresentado em 147 páginas, entre fotografias, ilustrações, mapas e textos, através da ótica infanto-juvenil de alunos do Ensino Fundamental e Médio, no livro que acaba de ser lançado pela La Fabbrica do Brasil Ltda, Tesouros do Brasil. A obra é fruto da primeira edição do projeto homônimo que foi lançado em 2004 pela montadora Fiat Automóveis, e é decorrência de outro programa social da empresa, a série de documentários cinematográficos e fotográfico Retratos do Brasil (2000). Publicação elaborada, em capa dura, a obra reúne o que há de mais importante no patrimônio nacional.

 

Entre os destaques, estão vários patrimônios mineiros, como o Museu Casa da Providência, em Mariana, as ruínas da Igreja Nossa Senhora da Conceição, em Antônio Pereira; a Cidade Industrial, na capital; a Comunidade dos Arturos, em Contagem; a Fazenda Traituba, em Cruzília; a Capela de Santa Rita, em Formiga; o grupo Tumbaitá e a Confidência do Itabirano, em Itabira; a Estação Ferroviária de Orvalho, em Lima Duarte; a Banda Municipal Maestro Azevedo, em Poços de Caldas e a Capela do Espírito Santo, em São Vicente de Minas; além do projeto Lavadeiras do Piauitinga, em Estância (SE) e a Igreja Ortodoxa Grega, em Lins (SP).

 

O megaprojeto recebeu 1.296 trabalhos (sendo escolhidos os 51 melhores), remetidos por 617 escolas de todo o País, o que envolveu um total de 13.663 alunos, das cinco regiões do Brasil. De todos os Estados, Minas Gerais foi o campeão de trabalhos inscritos, com 285, longe dos 204 de São Paulo, o segundo colocado, e dos 74 enviados pelo Rio Grande do Sul, o sexto e último colocado.

 

A garotada estabeleceu, em Tesouros do Brasil, um novo mapa do patrimônio brasileiro, que abrangeu bens materiais, classificados como edificados, naturais, urbanísticos, artísticos, móveis e documentais. Entre os bens imateriais houve como temas as manifestações populares, divididas entre as celebrações, formas de expressão, saberes e lugares.

 

A comissão julgadora do Tesouros do Brasil é bem eclética, sendo composta por representantes do Ministério da Educação (Carlos Alberto R. Xavier), Iphan (Carlos Fernando Delphim e Graça E.O. Cruz), Sesc-SP (Danilo Santos de Miranda), da revista Almanaque Brasil (Elifas Andreato), do Museu da Abolição (Evelina Grunberg), Museu da Pessoa (José Santos Matos), Unesco (Jurema Machado), Comité Brasileiro do Conselho Internacional de Museus (Luiz Antônio B. Custódio), USP (Marcos Ferreira dos Santos), e do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (Tião Rocha).

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