Em 16 de dezembro de 1815, o príncipe regente de Portugal, dom João IX, elevou o Brasil à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves.
Apresentação Patrícia Leite
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Até então, o Brasil era colônia e a sua mudança de status – passando a condição de estado integrado ao Reino de Portugal – aconteceu após a invasão de Lisboa, pelas tropas do imperador da França, Napoleão Bonaparte.
Para não se render as forças invasoras, a família real e toda a corte portuguesa fugiram para o Brasil, se estabelecendo na cidade do Rio de Janeiro.
Entretanto, com a derrota de Napoleão, o retorno da corte a Portugal voltou a ser discutido. O Congresso de Viena, realizado em 1815, buscando restaurar a antiga ordem na Europa, determinou que as antigas monarquias europeias depostas por napoleão reassumissem seus tronos.
Como o Congresso de Viena só reconhecia Lisboa como a sede do governo Português, a situação de dom João era ilegítima. Para reassumir seu trono, teria que voltar para Portugal. A solução jurídica foi a criação do novo reino com sede no Brasil.
O Reino unido de Portugal, Brasil e Algarves teve apenas dois reis. Dona Maria I, e dom João IX – que mesmo antes de sua mãe morrer –, já governava como príncipe regente.
Com a Proclamação da Independência do país, no dia 7 de setembro de 1822, pelo príncipe Pedro de Alcântara Bragança, o Brasil se tornou um império, no dia 12 de outubro 1822, e o príncipe passou a ser conhecido, em todo mundo, como dom Pedro I.
A sua coroação como imperador foi confirmada no dia 25 de março de 1824 com a outorga da primeira Constituição brasileira.
História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados às datas do calendário. Vai ao ar pela Rádio Brasil Cultura de segunda a sexta-feira.
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