Há 94 anos o primeiro movimento militar armado pretendia tirar do poder as elites tradicionais. Os revoltosos do Forte de Copacabana, como ficaram conhecidos, atravessaram a Avenida Atlântica em marcha contra 4 mil soldados do governo.
Apresentação Dilson Santa Fé
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Uma hora da madrugada do dia 5 de julho de 1922. Um dos canhões do Forte disparado, foi a senha para as outras guarnições do Rio de Janeiro aderirem à rebelião.
Mas o tiro de pólvora seca ecoou solitário através da Baía. Outros quartéis desistiram de participar da conspiração. Ao amanhecer, o Forte de Copacabana já estava cercado pelas tropas leais ao governo.
Dos 301 homens aquartelados, 272 abandonaram a fortaleza. Os que ficaram estavam prontos a resistir a qualquer custo.
O comandante do Forte, capitão Euclides Hermes da Fonseca, pretendia ir ao Palácio do Catete, sede do Poder Executivo na época, para negociar a rendição, mas acabou preso.
Enquanto isso, no Forte, seus companheiros dividiram a bandeira do Brasil em 28 pedaços e marcharam em direção ao Palácio do Governo.
Lentamente, os amotinados caminharam armados pela Avenida Atlântica. No meio da caminhada, um civil se junta ao pelotão suicida, enquanto dez abandonaram durante o tiroteio.
Os 18 que mantiveram a marcha foram derrotados. Somente os tenentes Siqueira Campos e Eduardo Gomes sobreviveram, exatamente os líderes do movimento que entrou para a história com o nome de os Dezoito do Forte, o marco do movimento tenentista.
História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados às datas do calendário. Vai ao ar pela Rádio Brasil Cultura de segunda a sexta-feira.
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