Mercantilismo

 

O mercantilismo é o conjunto de medidas econômicas adotado pelos soberanos (reis absolutistas) em seus territórios, com finalidade de garantir o crescimento dos reinos. Em outra palavras: “Mercantilismo é o conjunto de idéias, seguido de uma prática política e econômica desenvolvidas pelos Estados europeus na Época Moderna, mais especificamente, dos séculos XV ao XVIII”.
Os monarcas e seus conselheiro adotaram procedimentos eficazes para o engrandecimento de seus reinos, apropriando-se dos regulamentos e das experiências comerciais muitas vezes já empregadas pelos mercadores das cidades medievais.

Na Inglaterra, o Parlamento e a Coroa, desde o século XII, adotaram medidas protetoras à produção têxtil, proibindo a exportação de lã em favor da indústria local. O protecionismo adotado pelo Estado visava fortalecer a economia nacional contra a concorrência estrangeira.

Outra medida aplicada pelos soberanos para preservar a economia nacional foi a de impedir a saída de ouro e metais preciosas das fronteiras do reino (metalismo).

Na França, o Rei Luís XI, percebendo que a saída do ouro e prata pode significar a ruína do Estado, procurou reduzir a compra de artigos de luxo, estimular a exploração de minérios e fortalecer a manufatura de tecidos. Buscava, dessa maneira, estabelecer a balança comercial favorável, vendendo muito e comprando pouco.

A política mercantilista levou os soberanos a fazerem concessões aos empreendedores. Neste sentido, intensificaram a criação de novas manufaturas, defenderam as fabricações nacionais, estipulando, portanto, taxas e medidas proibitivas aos produtos estrangeiros. Cuidaram também da balança comercial favorável e desenvolveram empresas voltadas para a exploração colonial. Nas colônias situadas no “além-mar”, estabeleceram o sistema de monopólio:
              O monopólio seria a exclusividade que as metrópoles européias tinham em comercializar com as suas colônias, controlando a circulação de mercadorias e as remessas de riquezas. Estas práticas, aliadas ao mercantilismo, transformaram o comércio colonial em um monopólio do Estado, ligado a um pacto com a burguesa comercial.

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