Histórias para contar e recontar

 

 

 

 

Das histórias que as vovós não contavam a todas aquelas repassadas entre gerações, às vezes até à luz de vela, o hábito de se contar causos, contos e histórias tem sido muito importante para a formação de leitores. Depois, contar história virou profissão, contadores se tornaram atores e o costume se tornou muito mais prazeroso para quem escuta uma boa contação.

 

Para os curtidores do tema, que não são poucos, acontece até domingo no Rio, no Espaço Sesc, um encontro com muita historinha pra contar: o Simpósio Internacional de Contadores de Histórias, com representantes de todo o Brasil e convidados da Espanha, Argentina, Gana e Portugal. Os organizadores prometem uma viagem pelos quatro cantos da Terra, através das histórias que se contam e que se escutam.

 

Entre as atrações, está confirmada a participação dos grupos Maré de Histórias e Latão de Histórias, formados por meninos e meninas das comunidades da Maré e do Dona Marta, respectivamente; do contador Laerte Vargas, com o grupo As Fiandeiras, numa apresentação de contos populares e lendas urbanas de terror do folclore carioca, causos que muita gente desconhece; e de Edmilson Santini, um contador, cantador e repentista, legítimo representante da pura arte popular.

 

O encontro tem também a poesia de Emmanuel Marinho e Mano Melo; o humor das meninas do grupo Grelo Falante, com suas crônicas do cotidiano feminino; e a música do grupo Sátira in Concert, que usa instrumentos acústicos (violinos e violoncelo) na sonoplastia de histórias engraçadas. O Sesc fica na Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana.

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