G.R.E.S. LEÕES DE OURO – Antonina 2007

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      

 

 

 

 

 

 

G.R.E.S. LEÕES DE OURO DA CAIXA D´ÁGUA

SEDE: Alameda Guarapiroca, s/n.º – Caixa D´Água
FUNDAÇÃO: 16/02/1991
Tel.:041(xx)3432-1081
CORES: Preta, amarela e azul

ENREDO:  “UMA FESTA POPULAR” 

PRESIDENTE:   ELIANE TEREZINHA MENDES
CARNAVALESCO:   CESAR ALEXANDRE BROSKA

BARRACÃO:  TRAVESSA ILDEFONSO, S/N.º – CENTRO – ESQUINA COM DR. MELO
DIRETOR DE CARNAVAL: SANDRO RAFAEL MARTINS, MARCIO CRUZ DE SOUZA

AUTOR DO ENREDO: SANDRO RAFAEL MARTINS

AUTOR DO SAMBA ENREDO:  MARCIO TAVARES

MÚSICA E MELODIA: Gugu “1ª Impressão” e Marcelinho “Bojo”
INTERPRETE DO SAMBA: Marcos Turíbio e outros interpretes
FIGURINISTA: CESAR ALEXANDRE BROSKA, MARCIO CRUZ DE SOUZA E SANDRO R. MARTINS

DIRETOR DE BARRACÃO: MARCIO CRUZ DE SOUZA

DIRETOR DE HARMONIA: SANDRO RAFAEL MARTINS

DIRETOR DE BATERIA: Estréia do “MESTRE ZICO” (1ª ANO COMO MESTRE DE BATERIA, NOS OUTROS ANO SAIA COMO INEGRANTE DA BATERIA E NO ULTIMO ANO COMO CONTRA-MESTRE)

RESP. ALA DAS BAIANAS: Dona Lidia

RESP. ALA DAS CRIANÇAS: Dona Eliane

RESP. COMISSÃO DE FRENTE e COREOGRAFO: ROVANI CANDIDO

PRIMEIRO CASAL Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Lucia e Valdirlei

Tema Base: Festas Populares de todos os cantos do Brasil

Comissão de Frente: 10 componentes
Alas: 08 alas (incluindo ala das baianas)
Bateria: 80 componentes
Carros Alegóricos: 05 carros

Total previsto de integrantes na escola: 500 componentes

Enredo: Uma Festa Popular
Letra da música: Marcio Tavares
Música e Melodia: Gugu “1ª Impressão” e Marcelinho “Bojo”

Samba-Enredo

Um novo dia
Nasceu para brilhar
Que a Leões é uma Festa
É uma festa Popular

O Reisado já chegou
Pra Folia começar
Pastoril em louvação
Quero só comemorar!
Noiva dançando em devoção!   bis

Boi Mamão! Que dança! Que morre e renasce…
Tem xaxado! Tem fandango
Eu quero dançar
Dança, oh eu Paraná!

(Oh meu Círio)
Oh meu Círio!
Círio de Nazaré! Nazaré!
És a fonte de esperança!
Que faz a nossa dança
Iluminar a minha fé!
Iluminar a minha fé!
Senhora dos navegantes
Peço a sua Proteção
Entre Mouros e Cristãos

Vou à cavalhada, encantada!
Crioula dança a umbigada sem parar
Vou também a marejada!
Crioula dança a umbigada sem parar

Vem, vem amor, vamos brindar.
Chegou à hora a leões vai desfilar!
Vem, vem amor, vamos brindar.
Com a bandeira do divino!
A leões vai te saldar

 

Breve relato do tema e distribuição em suas alas e alegorias:

A Grêmio Recreativo Escola de Samba Leões de Ouro da Caixa D´ Água, vem neste ano com um tema muito rico em belezas que são nossas festas populares, em cada canto do nosso lindo Brasil, sempre há uma festa popular e com este intuito a nossa escola vem apresentar algumas das principais festas destas regiões que se fosse falar sobre todas as festas não daria, mais acho que conseguimos tirar as melhores festas de suas respectivas regiões e ficou assim:

Comissão de Frente: “Grande Festa Popular”

Esta comissão de frente mais um ano vem a inovar nesta avenida totalmente diferente de outro anos, esse ano a comissão de frente vem  homenagear todas as Festas Populares do Brasil desde sua origem que foi originária de negros e índios.
A comissão de frentes vem representada pelo coreógrafo Rovani Candido e vem representada por 10 componentes (homens e mulheres sem distinção de sexo), e que vem carregando mascaras gigantes, homenageando todas as festas. 

Carro Abre Alas: “Carro Reisado” (Região Norte)

Esse carro esse ano vem fugindo um pouco de que a escola esta habitada a apresentar, não vem com suas cores bases as cores do Brasão da escola, vem representando o reisado (Dia de Reis;Folia de Reis) que uma festa popular de caráter religioso e de origem portuguesa, grupos de cantadores e músicos trajando fardamento colorido relembrando a viagem a Belém dos três Reis Magos (Baltazar, Belchior e Gaspar)
Este carro vem como seu destaque principal o famoso Jose de Melo, mais conhecido como “Zeco”, o qual representa a estrela Guia a qual os três reis magos seguiam como base ate chegar a Belém.
O carro ainda vem com mais três figuras masculinas, que representam os três reis magos e ainda três fantasias menores femininas representando os três presentes (mirra, ouro e incenso) dados a Jesus na chegada dos reis a Belém, carro será ainda adornado por fitas coloridas e estandardes coloridos.

1ª Ala das Crianças: “Saga do Boi de mamão” (Região Norte)

Ala composta de 23 integrantes, entre eles como destaques principais três crianças que representam a Saga.

 A Brincadeira do Boi de Mamão; filho legitimo do Bumba Meu Boi ou Boi Bumbá. Folguedo de origem nordestina, surge por volta de 1830, como é citado em trabalho do Padre Lopes Gama, editado em  Recife  em  1840. Chegou até nós trazido provavelmente pelos militares pernambucanos que aqui se aquartelaram desde a criação da província. Enquanto o Bumba Meu Boi do Norte e Nordeste tem uma apresentação mais dramática, O Boi de Mamão no sul, é menos místico e mais gracioso com coreografias mais alegres, encantando principalmente as crianças. Mesmo com o temor das investidas do Boi e a fantástica  figura da Bernunçia, que sempre quer engoli-las se encantam profundamente fazendo com que seja o mais popular folguedo de  nossa  terra.  Este folguedo vai ficar conhecido por Boi de Pau, Boi de Palha Boi de Pano e finalmente Boi de Mamão. Esta designação dizem vir,  de que foi usado para fazer a cabeça do boi, um mamão verde.
As Danças de Boi, de todas as pantomimas conhecidas no ciclo de Natal e Reis, são, sem dúvidas, as mais populares e frequentes.
De uns anos para cá, essas festas se vêm estendendo até às portas do Carnaval, por uma questão que podemos denominar de afinidade estética. As formas grotescas dos animais e as vestes dos dançarinos, muitas’ vezes enfeitadas, coadunam-se bem com as máscaras e fantasias dos súditos de Mamo.
Eis a descrição do “Boi de Mamão”, tal como é conhecido em São Francisco do Sul.

O Mateus – Figura principal que representa o vaqueiro, entra em cena, a um sinal de apito, trazendo o boi, enquanto o solista e o coro, em resposta começam a cantoria. O boi manejado por um hábil dançarino pula, volteia e saracoteia até que o Mateus, em dado momento, com uma espada de pau, cotuca o boi e a dança pára. A cena que se segue é quase solene. Cessa o canto; representando o pássaro dos mortos o Urubu entra no círculo afim de bicar o boi caído. Após uma rápida encenação o Urubu some aos pulos. O Feiticeiro (Seu Dotô), chamado pelo Mateus, com um galho de alecrim na mão, fazendo gestos característicos pronuncia a seguinte quadra:

Eu benzo o meu boi,
Com um galho de alecrim,
Senhor dono da casa,
Não se esqueça de mim.

Nessa ocasião, como é tradicional, o Mateus sai a recolher algum dinheiro que as pessoas presentes oferecem. Já o boi retorna à cena, com suas reviravoltas, enquanto, gradativa-mente vão entrando na brincadeira o cavalo marinho, a cabri-nha, a bernúncia, o macaco, o urso, que são chamados ao centro da roda em meio à cantoria:

Dança meu bichinho,
Dança bicharada,
Dança meu bichinho,
No meio dessa maçada.
Em alguns casos e conforme o bairro de origem, são apresentadas outras figuras como a Maricota e o Dindinho, bonecos de grande porte. A representação chega ao fim!… Pouco a pouco, os cantores e dançarinos, retiram-se, carregando seus instrumentos e as burlescas armações.
2ª ala: “Pau-da-Fita” (Sul)

Ala Representando a dança folclórica do pau-da-fita, composta por 20 integrantes e uma destaque principal.

A Dança do Pau-de-Fita, no folclore catarinense, é apresentada por vários grupos, cuja formação étnica é responsável pela diversificação da nossa cultura popular.
De origem portuguesa, encontramo-la associada à Dança dos Arcos de Flores e a Jardineira.
De origem alemã e hispânica, nos grupos folclóricos teutos e nas danças típicas dos campos.
São Francisco do Sul, apresenta o Pau-de-Fita de origem portuguesa. É uma apresentação das mais lindas do nosso folclore, em grupos pares, de oito a doze, por damas e cavalheiros que ao som da música, dançam e cantam em torno de um mastro que traz na ponta superior um passarinho empalhado, de onde saem fitas de várias cores. Ao compasso da apresentação as fitas vão sendo trançadas e depois destrançadas, dando ao espectador um belíssimo visual.

2º Carro Alegórico: “Rei do Congo” (Centro-oeste)

  O Destaque principal deste carro e famoso Cristiano, que vem representando o Rei do Congo, junto com ele vem mais dois destaques na parte inferior do carro.
A sua Origem segue de 1482 com o Império do Congo, um dos Impérios negros mais importantes de todos os tempos. Com o contato com Portugal o Império foi ruindo pouco a pouco ,até a decadência do Império,que se deu através de uma grande guerra contra o Império de Portugal ,ficando assim ao Título de Rei de Congo equivalente ao poder do povo negro que lutou bastante contra Portugal. No Brasil está presente desde os tempos da escravidão, quando os negros passaram a estimar ainda mais sua força.
Além de reminiscência de rituais africanos de coroação, tendo também influências dos Reinados e Impérios da Europa Medieval.
No Brasil Colônia e Império não eram somente figuras ornamentais,como alguns o encaravam. A sua função era muito séria, consistia em interceder junto aos outros negros como maior membro da irmandade, essas intervenções consistiam em organizar os negros, e muitas vezes liderar rebeliões.

3ª Ala: “Cavalhada” (Centro-oeste)

 Ala composta de 20 integrantes, e mais quatro destaques principais, representando a batalha.
 Este folguedo teve origem nos torneios medievais realizados na Europa, em praças próximas às igrejas, como num grande campo de batalha, onde cristãos e mouros se enfrentam. Em uma espécie de torneio, os participantes formados por vinte e quadro cavaleiros, usando trajes especiais, são divididos em pares ou cordões, onde 12 cavaleiros vestidos de azul, representando os cristãos, e os outros 12 vestidos de vermelho, representando os mouros, executam manobras numa série de jogos. Em busca de conquistar a princesa e seu reinado.

4ª Ala: “Fandango” (Sul)

O termo Fandango designa uma série de danças populares, chamadas de “marcas”, que presidem o encerramento das fainas de um “Pixirão” (mutirão) ou divertimento rotineiro de qualquer ocasião.
O Fandango chegou ao nosso litoral com os primeiros casais de colonos açorianos e com muita influência espanhola, por volta de 1750 e passou a ser batido principalmente durante o Intrudo (percussor do Carnaval). Nestes 04 dias a população não fazia outra coisa senão bater o Fandango e comer Barreado, que é um prato típico a base de carne e toucinho. De origem espanhola, (e também com influências portuguesas) o Fandango é uma dança trazida pelos aventureiros, que no passado se espalharam pelos recôncavos do nosso litoral.
E como era natural, sentindo nostalgia, procuravam recordar a pátria
distante, com danças de sua terra. O Folclore três séculos se passaram e nesse correr dos anos, o Fandango tornou-se uma dança típica do caboclo litorâneo, folclórico por excelência. Sua coreografia possui características comuns, com nomes e ritmos fixos para cada marca, ou seja, uma suíte ou reunião de várias danças, que podem ser bailadas (dançadas) ou batidas
(sapateadas), variando somente as melodias e textos.
 
Madrinha da Bateria: “Comandante dos Marinheiro”

 A madrinha da bateria (Camila) vem esse ano muito chique, vem inovando de uma geração de madrinhas de bateria, a sua mãe denise baiana foi por muitos anos madrinha de bateria de diversas escolas de samba aqui de Antonina e inclusive já foi por algumas vezes madrinha de bateria da Leões de Ouro, e como se diz  o velho ditado popular “filha de peixe, peixinho é”, ela vem ensaiando uma coreografia com sua muito legal esperem!!!!
 
Bateria: “Marinheiros”

 A bateria vem de marinheiro representando a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes (católico) e Iemanjá (candomblé).
 O mesmo dia 02 de fevereiro em que a Bahia homenageia o orixá Iemanjá, os sulistas especialmente gaúchos e catarinenses – consagram a Nossa Senhora dos Navegantes, a protetora dos pescadores e viajantes dos mares, rios e lagoas.
 
3º Carro Alegórico: “Carro Festas das Flores” (Sul)
A grandiosa Festa das flores vem representada neste carro pela Niçace que a cada ano nunca deixa de sair na avenida em sua escola querida, junto com ela teremos neste carro mais duas destaques.
Desde que os primeiros imigrantes chegaram a Joinville em 1851, o cultivo de flores sempre foi um costume adotado pelos habitantes da mais simpática e acolhedora cidade catarinense. No início do século passado, em 1906, o município recebeu por parte do governo Afonso Pena, o título de “Cidade Jardim”.
O solo e o clima propício da região, fizeram com que cada morador cultivasse seu jardim com muitas flores, prática mantida até hoje em grande parte da cidade.

Com o passar do tempo, os imigrande começaram a recolher orquídeas em meio a Mata Atlântica, no trecho exuberante da Serra do Mar. Em 1936, o hábito de cultivar orquídeas já tinha grande número de adeptos, então os orquidófilos decidiram expor as orquídeas para os amigos, fundando assim a Exposição de Flores & Artes (EFA). A primeira edição foi realizada de 28 de novembro a 2 de dezembro de 1936.
A singela exposição de orquídeas transformou-se numa grande exposição de Orquídeas e Plantas Ornamentais, onde se agregou um projeto paisagístico. Toda a criatividade dedicada à festa, teve por merecimento várias premiações de nível nacional como evento turístico. Com o passar dos anos este costume se expandiu e surgiu a primeira Festa das Flores de Joinville, uma exposição de Orquídeas e Plantas Ornamentais incentivada pela Agremiação Joinvillense de Amadores de Orquídeas (AJAO), com o objetivo de reforçar a idéia de reunir em um só local as várias espécies de orquideas e flores cultivadas.
A Laélia Purpurata é uma das orquídeas mais atraentes devido a sua extraordinária variabilidade, que está associada a sua beleza, ao seu perfume inconfundível e delicado, à alegria e ao charme que uma haste florida de purpurata apresenta.
Casal de Mestre Sala e Porta-Bandeira: Lucia e Valdirlei, Representando as Noivas de São Gonçalo (Sudeste)

 Conta a lenda que São Gonçalo reunia em Amarante, Portugal, várias mulheres que durante uma semana dançavam até a exaustão. O objetivo do santo era extenuar as mulheres para que no Domingo, dia do Senhor, elas ficassem em repouso e isentas de pecado. A lenda conta ainda que o santo tocava viola para as mulheres dançarem.
No Brasil, a devoção a São Gonçalo vem desde a época do descobrimento. O seu culto deu origem à dança de São Gonçalo, cuja referência mais antiga data de 1718, quando na Bahia assistiu-se a um festejo com uma dança dentro da igreja. No final, os bailarinos tomaram a imagem do santo e dançaram com ela, sucedendo-se os devotos. Essa dança foi proibida logo em seguida pelo Conde de Sabugosa, por associa-lá às festas que se costumavam fazer pelas ruas em dia de São Gonçalo, com homens brancos, mulheres, meninos e negros com violas, pandeiros e adufes dando vivas a São Gonçalo.
São Gonçalo tem, para os seus devotos, a tradição de santo casamenteiro. Inicialmente, a dança tinha um caráter erótico, que com o tempo foi desaparecendo, permanecendo apenas o aspecto religioso.

Em Arraias, no sul do Estado, a dança de São Gonçalo é chamada de roda, e sempre é dançada em pagamento a uma promessa por mulheres em pares, vestidas de branco, com fitas vermelhas colocadas do ombro direito até a cintura. Nas mãos carregam arcos de madeira, enfeitados com flores de papel e iluminados com pavios feitos de cera de abelha. Também participam do ritual dois homens vestidos de branco com fitas vermelhas traspassadas. Os homens tocam viola e tem a função de acompanhar as dançarinas para que estas não se percam nas evoluções da dança.
Os violeiros entoam versos em louvor a São Gonçalo, que fica colocado num altar preparado exclusivamente para a festa, em frente ao qual se faz as evoluções da roda. Acompanha, ainda, a roda de São Gonçalo, um cruzeiro todo iluminado, colocado próximo ao altar.

4º Carro Alegórico: “Altar do Círio”
 Esse carro vem representando o Círio de Nazaré com sua destaque principal a Sra. Bernadete.
A devoção a Nossa Senhora de Nazaré teve início em Portugal. A imagem original da Virgem pertencia ao Mosteiro de Caulina, na Espanha, e teria saído da cidade de Nazaré, em Israel, no ano de 361, tendo sido esculpida por São José. Em decorrência de uma batalha, a imagem foi levada para Portugal, onde, por muito tempo, ficou escondida no Pico de São Bartolomeu. Só em 1119, a imagem foi encontrada. A notícia se espalhou e muita gente começou a venerar a Santa. Desde então, muitos milagres foram atribuídos a ela.
No Pará, foi o caboclo Plácido José de Souza quem encontrou, em 1700, às margens do igarapé Murutucú (onde hoje se encontra a Basílica Santuário), uma pequena imagem da Senhora de Nazaré. Diz a lenda que, após o achado, Plácido levou a imagem para a sua choupana e no outro dia ela não estava lá. Correu ao local do encontro e lá estava a “Santinha”. O fato teria se repetido várias vezes até a imagem ser enviada ao Palácio do Governo. No local do achado, Plácido construiu uma pequena capela.
Em 1792, foi autorizada pelo Vaticano a realização de uma procissão, em Belém, em homenagem à Virgem de Nazaré. Organizado pelo presidente da Província do Pará, capitão-mor Dom Francisco de Souza Coutinho, o primeiro Círio foi realizado no dia 8 de setembro de 1793. No início, não havia data fixa para o Círio, que poderia ocorrer nos meses de setembro, outubro ou novembro. Mas, a partir de 1901, por determinação do bispo Dom Francisco do Rêgo Maia, a procissão passou a ser realizada sempre no segundo domingo de outubro.
Tradicionalmente, a imagem é levada da Catedral de Belém à Basílica Santuário. Ao longo dos anos, houve adaptações. Uma delas ocorreu em 1853, quando, por conta de uma chuva torrencial, a procissão – que ocorria à tarde – passou a ser realizada pela manhã.
5ª Ala: Ala das Baianas: “Tambor Crioulo” (Nordeste)

 Como e tradição em todos os carnavais e todos os desfiles de escolas de samba a alas das baianas e muito linda e rica em harmonia.
 A Leões este ano apresenta em suas baianas o Tambor Crioula.

A tradição do Tambor de Crioula vem dos descendentes africanos. É uma dança sensual, excitante, que apresenta variantes quanto ao ritmo e a forma de dançar, e que não tem um calendário fixo, embora seja praticada especialmente em louvor a São Benedito.
É dançado apenas por mulheres, que fazem uma roda, em cujo centro evolui apenas uma delas. O momento alto da evolução é a “punga” ou umbigada. A punga é uma forma de convite para que outra dançarina assuma a evolução no centro da roda.

6ª Ala: “Círio Nazaré”
Tradicionalmente no segundo domingo de outubro, milhares de fiéis tomam conta das ruas de Belém, numa grande caminhada em devoção a Nossa Senhora de Nazaré. Emocionados, os romeiros fazem um percurso de 4,5 quilômetros, da Catedral de Belém até a Praça Santuário, onde a imagem da Virgem fica exposta para veneração dos fiéis durante 15 dias.
Realizado em Belém do Pará há mais de dois séculos, o Círio de Nazaré é uma das maiores e mais belas procissões católicas do Brasil e do mundo. Reúne, anualmente, cerca de dois milhões de romeiros numa caminhada de fé pelas ruas da capital do Estado, num espetáculo grandioso em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, a mãe de Jesus.
No segundo domingo de outubro, a procissão sai da Catedral de Belém e segue até a Praça Santuário de Nazaré, onde a imagem da Virgem fica exposta para veneração dos fiéis durante 15 dias. O percurso é de 4,5 quilômetros e já chegou a ser percorrido em nove horas e quinze minutos, como ocorreu no ano de 2004, no mais longo Círio de toda a história.
Na procissão, a Berlinda que carrega a imagem da Virgem de Nazaré é seguida por romeiros de Belém, do interior do Estado, de várias regiões do país e até do exterior. Em todo o percurso, os fiéis fazem manifestações de fé, enfeitam ruas e casas em homenagem à Santa. Por sua grandiosidade, o Círio de Belém foi registrado, em setembro de 2004, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial.
Além da procissão de domingo, o Círio agrega várias outras manifestações de devoção, como a trasladação, a romaria fluvial e diversas outras peregrinações e romarias que ocorrem na quadra Nazarena.
Curiosidade: o termo “Círio” tem origem na palavra latina “cereus” (de cera), que significa vela grande de cera.
7ª Ala: “Cangaço em festa”
 Ala que vem bem, mais muito bem representada pela coreógrafa Denise, mais conhecida do público Antoninense como “Denise Baiana”, ela vem de “Maria Bonita”, nessa ala que vem toda com uma coreografia muito bacana, composta também de 20 componentes. Essa ala vai dar o que falar na avenida.
Festa esta representando o XAXADO, dança de origem do sertão nordestino,cujo nome foi dado devido ao som do ruído que as sandálias dos cangaceiros faziam ao arrastarem sobre o solo durante as comemorações celebradas nos momentos de glória do grupo de “Lampião”, considerado em outras denominação o “Rei do Cangaço”.
5º Carro Alegórico: “Divino”
 Para encerrar o desfile da Leões, nada mais que o famoso e popular destaque principal que a cada ano vem crescendo mais e mais com suas fantasia o “Kleverson” que vai representar o “Divino”, junto com ele terá mais sete destaques que representam as cores. Destes destaques sairão as faixas em sete: azul (sabedoria), prata (entendimento), verde (conselho), vermelho (fortaleza), amarela (ciência), azul escuro (piedade) e roxo (temor a Deus). O carro será adornado pela bandeira do Divino.  

 

 

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