E.S. BRINCA PRA NÃO CHORA – Antonina 2007

 

ESCOLA DE SAMBA BRINCA PRA NÃO CHORA

CARNAVAL 2007

 

TEMA

 NADA SE PERDE, TUDO SE TRANSFORMA

 

“O BRINCA CANTA A SUA HISTÓRIA”

 

Na década de XXX, Antonina vivia seu tempo de alegria e glória, pois era uma das cidades portuárias mais movimentadas do Brasil. Expandia-se em progresso e população, cresciam os bairros nas proximidades do porto, casas pasronizadas com áreas de lazer e clubes foram construidas para seus funcionários e famíliares. Assim nasceu o bloco BRINCA PRA NÃO CHORÁ, que em 1968 foi para a avenida deslumbrante, com seus foliões sempre felizes, e sua rainha JANDIRA, uma linda jovem de 15 anos que chamava a tenção do público com sua graça, beleza e simpatia.

O carnaval se foi e com ele aquela linda flor, o BRINCA assim como todo bairro do ITAPEMA chorou de dor, deixando de lado sua irreverência e alegria, se escondendo atrás das lágrimas, da dor da perda e da saudades de sua linda rainha, não fazendo mais parte do carnaval Capelista.

Carnavais de luto se seguiram para a comunidade do Itapema entre 1969 à 2002.

A felicidade tomou conta do bairro, quando o fio de esperança se tornou realidade, após as crianças crescerem(REGINA, VERA, CLAUDETE E MARGARETE) primas da jovem rainha falecida, o bloco BRINCA PRÁ NÃO CHORÁ virou escola de Samba em 14 de setembro de 2002.

Empunhado por majestade, seu estandarte tremulou reluzindo a avenida do samba ao som dos magos da bateria, interpretes e compositores.

Em 2003 o BRINCA renasceu na avenida com o tema “VEM COMIGO PRA AVENIDA VEM BRINCAR O CARNAVAL”, o que falava da arte e expressão cultural que é o nosso carnaval.

Assim como no ano anterior, em 2004 a escola com esforço e determinação levou pra passarela o tema “HOMENAGEANDO ANTONINA NOS TEMPOS DE GLÓRIA” onde viveria figuras ilustres e momentos históricos como a igreja matriz, a praça Coronel Macedo e outros patrimônio da população Antoninense.

OH! MANGUEZAL TE DESTROEM A TODO INSTANTE…foi o grito em socorro dos manguezais e a nossa biodiversidade, onde o tema “A PRESERVAÇÃO DOS MANGUEZAIS É O QUE NOS RESTA DE VIDA NOS BRAÇOS DESSA BAIA” , falava de flor e fruto, aves e animais, do bem, do mal, tudo sobre nossa natureza enchendo de brilho e cor o carnaval de 2005.

Na invasão dos portugueses acompanhados de piratas, cortesãs, nobres, escravos que desembarcaram no porto dos pinheiros, foi parte do desfile deslumbrante que o tema “ITAPEMA, PARAISO COM HISTÓRIA PRA CONTAR”, proporcionou inspirado em contos de lobisomem, assombração, saci, panelão de ouro, entre outros, 2006 deixou saudades.

Nesse ano de 2007, o BRINCA(com carinho) conta sua própria história, desde o tempo que era bloco até ser essa escola amada por todos que á conhecem.

 

Assim temos orgulho de dizer: SOMOS DA FAMILIA BRINCA PRA NÃO CHORÁ…

  ESCOLA DE SAMBA BRINCA PRÁ NÃO CHORÁ

 

ENREDO: NADA SE PERDE TUDO SE TRANSFORMA

                  O BRINCA CANTA A SUA HISTÓRIA

 

Letra: Paulo Cesar Mazzarotto

Musica: Paulo César Mazzarotto/Zorba

Arranjo: Brinca Pra Não Chorá 

 

Vem na janela amor, amor, amor

Vem pra avenida do meu lado, amar, amar

Hoje eu quero ser feliz

Um folião apaixonado

 

Chorei quando te deixei

Pois não falei quando voltava

A perda de nossa inspiração

Doeu no coração

E o Itapema chorava

O luto que tristeza

A flor o anjo levou

O samba que eu cantava

Com o brinca se calou

 

Aquele conto de fada

Em seu lindo jardim

Escureceu amargurada

Com a tristeza que caiu em mim

 

Mas sei que lá do céu, ô ô ô

Vai me dar amor, amor, amor

Es minha rainha

Por onde eu esteja

Está em meu coração

 

Venho do Itapema pra cá

Pro meu povo cantar minha alegria

Falar da minha vida de criança

Que não perde a esperança

Em um novo dia

 

Assim o brinca renasceu

No samba cresceu, feliz

Cantou ilusão

A natureza e sua preservação

  

-MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA:

 

-klever Arakem Wosner Fernandes e Jeany Soldati

 

-RAINHA DA BATERIA:

 

-Nadja Fernandes

 

-NÚMEROS DE COMPONENTES:

 

-300 aproximadamente

  

Qualquer dúvida estaremos a disposição.

  

Margarete N. Pacheco

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