Festival afro pretende reunir 150 mil

 

 

Salvador, na Bahia, vai sediar o maior festival de cultura de raiz africana já realizado no país. Trata-se do Festival África Brasil, que prevê reunir 150 mil pessoas entre 18 e 20 de novembro e que vai mesclar shows, exposição, oficinas e seminários. O evento vai reunir músicos brasileiros e de quatro países africanos.

Entre os artistas convidados estão a cabo-verdiana Cesária Évora, os senegaleses Youssou N’ Dour, Baaba Maal e Coumba Gawlo, os angolanos Paulo Flores e Banda Maravilha, e os sul-africanos Ladysmith Black Mambazo, Luky Dube, Miriam Makeba e Thandisw. Do Brasil, devem comparecer MV Bill, Margareth Menezes, Carlinhos Brown, Daniela Mercury e Gilberto Gil.

O festival será lançado oficialmente nesta quarta-feira, quando o PNUD e a Prefeitura de Salvador assinam um protocolo de entendimento. O acordo faz parte das comemorações do 17º aniversário da Fundação Palmares, ligada ao Ministério da Cultura. O ministro da Cultura, Gilberto Gil, vai comparecer à cerimônia.

As atividades do evento de novembro serão detalhadas por um comitê gestor, ainda a ser escolhido, no qual haverá representação do governo da Bahia, da Prefeitura de Salvador, de universidades e de diferentes entidades do movimento negro. Já estão previstas oficinas culturais (dança, capoeira etc.) para crianças de escolas públicas da Bahia, exposição de artesanato, palestras, estandes de 20 países africanos com embaixada no Brasil e barracas com comida e bebida típicas, fornecidas por pequenos produtores afro-descendentes.

A coordenação do Festival África Brasil, que deve ser realizado anualmente ou bienalmente, está a cargo da Fundação Palmares, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, do PNUD, do Ministério das Relações Exteriores e da representação das embaixadas africanas no Brasil.

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