Turistas de diversos balneários de Pontal do Paraná reclamam da falta d’água nesta temporada. Mais uma vez a Sanepar deixou o litoral paranaense sem água. Todos os anos o drama se repete, sempre com inúmeras justificativas do governo. Na verdade o que se comenta é que a companhia de água e esgoto, ao invés de investir na captação e distribuição de água, usa os recursos para realizar lucros de sócios privados e com isso, moradores, turistas e suas famílias sofrem com a falta do precioso líquido. Lembrando que o descaso com o abastecimento de água no litoral vem desde o primeiro governo de Beto Richa (PSDB) e, no final do ano passado o governador colocou ações da empresa estatal à venda. Isso deve ser mais dramático para o veranista com os serviços a serem prestados no futuro não muito distante pela companhia.
A situação já vinha recebendo muitas críticas da população, agora que chegou verão a coisa se agrava por conta do aumento do fluxo de veranistas e turistas que chegam as praias do município. A maior reclamação é a falta absoluta do precioso e vital líquido e fundamentalmente a falta de uma politica que valorize a presença de turistas nas praias do Paraná, é a queixa constante dos moradores e comerciantes.
Já o governo informa, como justificativa, que vem trabalhando intensamente desde as primeiras horas da madrugada de segunda-feira (2) para consertar uma tubulação de grande porte rompida em Pontal do Paraná. A tubulação, uma adutora de 500 milímetros, leva água in natura da captação do Rio das Pombas até a Estação de Tratamento de Água (ETA) Praia de Leste.
“Com o rompimento, a ETA passou a receber a água do Rio das Pombas apenas por uma tubulação e a produção foi reduzida de 580 para 270 litros por segundo. O sistema de abastecimento de Matinhos e de Pontal do Paraná ainda conta com a ETA Matinhos, que produz 150 litros de água tratada por segundo”, explica o gerente da Sanepar no Litoral, Arilson Mendes.
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