Dulcina de Moraes – Teatro

DUAS OU TRÊS COISAS QUE
OS ATORES DEVEM A DULCINA

Arquivo/ AE
Dulcina de Moraes

Segundo a atriz Fernanda Montenegro, Dulcina de Morais foi uma de suas inspirações na vida artística e uma das maiores atrizes nacionais.

Nasceu em Valença, Estado do Rio, em 1908, durante excursão da companhia em que seus pais trabalhavam. Filha de atores, assinou o primeiro contrato aos 15 anos, com a Companhia Brasileira de Comédias. Fez parte de elencos famosos, como os de Leopoldo Fróes, Jayme Costa, Oduvaldo Vianna. Destacou-se como intérprete de personagens de temperamentos diferentes. Seus maiores sucessos foram Chuva, de Somerset Maugham, e O Sorriso de Gioconda, de Aldous Huxley.

Em 1934, fundou em São Paulo com o marido, ator Odilon Azevedo, a Companhia Dulcina-Odilon. Estrearam com a comédia Amor, de Oduvaldo Vianna.

Em 1944, 1945 e 1947, apresentou três temporadas no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, encenando César e Cleópatra, de Bernard Shaw, e Bodas de Sangue, de García Lorca.

Nos anos 1970, mudou para Brasília e criou a Fundação Dulcina de Morais, complexo que reúne teatro, centro cultural e faculdade, onde formou várias fornadas de atores.

Dulcina morreu em Brasília, em 28 de agosto de 1996. Fernanda Montenegro diz mais: “A ela, nós devemos a segunda-feira de folga, o fim da carteirinha de prostituta para atriz, a presença do autor brasileiro nos palcos do Brasil.”

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