Existem muitas teorias, algumas até excêntricas, sobre a origem dos índios no continente americano, mas nenhuma comprovada. Ainda hoje, físicos, geólogos, arqueólogos, antropólogos e etnólogos dedicam-se a pesquisas para descobrir de onde vêm os índios, os primeiros habitantes da América.
Esses profissionais trabalham em conjunto e utilizam os conhecimentos uns dos outros: os paleontólogos são especialistas em animais fósseis, entre os quais está o homem; o antropólogo compara as características biológicas herdadas pelos ameríndios e as dos habitantes de outras partes do mundo; o arqueólogo estuda os objetos fabricados pelas sociedades que já desapareceram; o etnólogo estuda a distribuição de objetos fabricados pelas sociedades indígenas atuais e seus costumes, comparando-os com os de povos de outras partes do mundo e o lingüista dispõe de técnicas para identificar as línguas de mesma origem, o que levanta a hipótese de uma possível origem comum para os povos que as falam.
Os estudos sobre o povoamento da América começam pela análise de antigos esqueletos índios, passam pela disposição geográfica desses achados e por estudos detalhados que permitem estabelecer o seu tempo de existência. O objetivo disso tudo é conhecer os pontos por onde os primitivos habitantes chegaram ao continente, quando isso aconteceu, de onde vieram e como foi direcionado o povoamento do Novo Mundo.
Mesmo sem chegar a uma teoria comum a todos, a maioria dos estudiosos considera que o homem não surgiu da América. Provavelmente ele veio de fora e sua presença parece ser mais recente no Novo Mundo. Os pesquisadores acham que os índios são descendentes de asiáticos, que vieram através do Estreito de Bering, sendo esta a migração mais importante para o povoamento da América. Estima-se que os primeiros habitantes chegaram ao continente americano há 40 mil anos passados, na última idade glacial.
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