Com uma mulher ou menina assassinada a cada 10 minutos, a urgência por ações globais nunca foi tão crítica.
A Epidemia de Violência Contra Mulheres e Meninas
A violência contra mulheres e meninas é uma tragédia humanitária que persiste em envergonhar o mundo. Dados alarmantes revelam que, todos os dias, 140 mulheres e meninas são mortas por membros de suas próprias famílias, muitas vezes por parceiros íntimos. Essa estatística aterradora equivale a uma vida perdida a cada 10 minutos.
Em 2023, globalmente, 85.000 mulheres e meninas foram mortas intencionalmente. Dessas, 60% — cerca de 51.000 — foram vítimas de violência doméstica ou familiar. Além disso, uma em cada três mulheres em todo o mundo ainda sofre violência física ou sexual. Esse flagelo transcende fronteiras: nenhum país ou comunidade está imune, e a situação está se agravando.
As crises globais, como conflitos armados, mudanças climáticas e fome, têm inflamado desigualdades e intensificado a violência. A brutalidade sexual é usada como arma de guerra, enquanto o ódio online direcionado às mulheres se intensifica. Paralelamente, uma onda de retrocessos ameaça os direitos conquistados: proteções legais estão sendo desmanteladas, defensoras dos direitos humanos são perseguidas e a misoginia ganha força em diversas esferas.
A Urgência da Ação Global
Diante desse cenário sombrio, iniciativas como a Iniciativa Spotlight e a campanha UNA-SE das Nações Unidas conclamam a sociedade global a agir. A meta é clara: acabar com a violência contra mulheres e meninas até 2030. Para isso, é imprescindível que governos, organizações e indivíduos trabalhem juntos, promovendo justiça, apoiando as vítimas e defendendo os direitos humanos.
Quase três décadas após a Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, a promessa de prevenir e eliminar a violência contra mulheres e meninas ainda não foi cumprida. O momento de agir é agora. É hora de transformar palavras em ações e garantir um futuro seguro e digno para todas as mulheres e meninas.
Saiba mais e apoie a campanha Descubra mais e apoie a campanha UNA-SE para Acabar com a Violência contra as Mulheres.
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