Terra e Águas do Pará com Festival de Filmes

 

 

 

 

 

 

Vídeos, curtas e longas serão exibidos no Cine Estação das Docas. Paralelamente, a bordo do navio Silja Souza, haverá debates, funcionará a sede da secretaria do festival e serão hospedados cem convidados do interior do estado.

 

A quantidade de filmes submetidos à aprovação da comissão organizadora passou de 150 para 200 em um ano e, se o público em 2004 foi um pouco superior a 25 mil espectadores, desta vez espera-se que mais de 30 mil pessoas vejam todas a sessões.

 

Festival é integrado com circuito itinerante de cinema

A formação de público e a divulgação do cinema nacional são as principais preocupações dos diretores do festival, Dira Paes e Emanoel Freitas. Eles contam que o festival está integrado com outro projeto, o Circuito Festcine, que leva projeções de filmes nacionais à periferia e ao interior do Pará. Desses lugarejos – alguns sem energia elétrica – virão os convidados a serem acomodados no navio.

 

– O festival de cinema serve para renovar o repertório de filmes do circuito, que dá a pessoas humildes a oportunidade de assistir a uma projeção, em muitos casos, pela primeira vez na vida. Chegar à segunda edição do festival de cinema foi uma vitória e a intenção é dar continuidade. Outras iniciativas desse tipo já foram feitas no Pará, mas interrompidas – conta Dira.

 

Entre os seis longas da mostra competitiva, está o documentário “Do luto à luta”, de Evaldo Mocarzel. O diretor venceu ano passado com o filme “Mensageiras da luz – Parteiras da Amazônia”. Completam a lista “Cabra cega”, de Toni Venturi; “Estamira”, de Marcos Prado; “Extremo Sul”, de Mônica Schmiedt e Sylvestre Campe; “Quanto vale ou É por quilo?”, de Sérgio Bianchi; e “Quase dois irmãos”, de Lúcia Murat.

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