Quando Eu me Chamar Saudade

Quando Eu me Chamar Saudade

 

 

O compositor Guilherme de Brito morreu, aos 84 anos, depois de 26 dias internado no Hospital Maia, no Rio. Segundo seu filho Juarez, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. Ele passou quase todo o tempo da internação em coma.

Brito foi o principal parceiro de Nelson Cavaquinho e, sobre melodia de A Flor e o Espinho, criou um dos mais belos versos da música popular brasileira: “Tire o seu sorriso do caminho, que eu quero passar com a minha dor”. Compôs clássicos como Folhas Secas, Juízo Final, Quando Eu me Chamar Saudade e Pranto do Poeta.

Era também pintor naãf e fez exposições no Brasil e no Japão. Foi um dos compositores de samba mais gravados por músicos como Paulinho da Viola, Clara Nunes, Beth Carvalho e toda a geração de sambistas que surgiu nos anos 1990. “De dia eu trabalhava e, de noite, percorria rádios para mostrar minhas músicas” – contou em 2002, ao completar 80 anos. Suas músicas estão no repertório de bons cantores e instrumentistas. “Era um grande poeta e amigo querido” – disse Beth Carvalho, que lançou alguns de seus clássicos.

Brito gravou três discos. Um nos anos 1970 e outros dois, A Flor e o Espinho e e Samba Guardado, foram produzidos pelo também compositor Moacyr Luz. Ontem, ao receber a notícia, Luz ressaltou a importância de Brito. Brito deixa um casal de filhos, cinco netos e dois bisnetos.

 

 

 

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Guilherme de Brito

 

 

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