Ouça “História Hoje” 12/08: Há 61 anos, morria o romancista alemão Thomas Mann

THOMAS

Há 61 anos morria Thomas Mann, Prêmio Nobel de Literatura de 1929 considerado um dos maiores romancista do século XX. Filho do comerciante Johann Heinrich Mann e da brasileira Júlia da Silva Bruhns, nasceu no estado de Schleswig-Holstein, norte da Alemanha.

 

Entre 1896 e 1898 Thomas Mann morou na Itália, onde começou a escrever seu primeiro romance  Os Buddenbrooks, que relata a decadência de uma família alemã tradicional.

 

Apresentação América Melo

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HISTÓRIA

 

Thomas-Mann-001Thomas Mann recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1929. É considerado um dos romancistas alemães mais importantes do século XX. Filho de família burguesa, obteve apenas um diploma intermediário e iniciou sua colaboração em diversas publicações diárias. Entre 1898 e 1899, foi redator do Simplicissimus de Munique, mesmo cumprindo o serviço militar. Depois de ter escrito alguns romances, Mann publicou, em 1901, seu primeiro sucesso mundial, Buddenbrook, saga familiar de comerciantes de Lübeck, em que a perda de valores da burguesia é retratada pela decadência familiar; também constitui uma reflexão sobre contradições entre vida e espírito, arte e mundo. Este tema aparece no conto Tonio Kröger (1903). Antes que as circunstâncias políticas na Alemanha obrigassem o autor a exilar-se, foram publicados contos em Morte em Veneza, em 1912, e o romance A Montanha Mágica, em 1924. Este último livro, muito famoso, revela crítica e ironia diante da aparente decadência da burguesia na véspera da Primeira Guerra Mundial. Na tetralogia José e seus Irmãos (1933-1942), o escritor mostrou idéias sobre uma ordem social justa como opção ao socialismo. Mann casou-se, em 1905, com Katia Pringsheim, filha de um catedrático. Com ela teve seis filhos, dos quais três – Erika, Klaus e Golo – se dedicaram à literatura. Diante da reviravolta política que o nazismo representou, o escritor manifestou sua ideologia fortemente democrática/socialista, que o levou ao exílio em 1933, primeiramente na Suíça e depois nos Estados Unidos, em 1938. Obteve, em 1944, a nacionalidade norte-americana. Nos Estados Unidos, publicou Lotte em Weimar (1939) e o romance Doutor Fausto (1947), um ensaio literário sobre o fascismo na Alemanha. Em 1954, de novo na Suíça, publicou seu último grande sucesso, As Confissões de Félix Krull.

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História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados às datas do calendário. Vai ao ar pela Rádio Brasil Cultura de segunda a sexta-feira.

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