Há 21 anos, morria Rafhael Rabello, considerado um dos maiores violonistas brasileiros de todos os tempos. Raphael Baptista Rabello, nasceu em Petrópolis numa família de músicos.
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Raphael teve as primeiras aulas do instrumento em casa. Em seguida, foi estudar com o violonista Jayme Florence, que também ensinou a arte de tocar a Baden Powell nos anos de 1940.
Ele começou a tocar profissionalmente na adolescência. A primeira aparição como coadjuvante foi aos 14 anos, em uma gravação de choro, com o violonista clássico Turíbio Santos.
Raphael Rabello também participou de concertos e gravações com músicos brasileiros famosos como Tom Jobim, Zé Ramalho, Paulo Moura e João Bosco.
No início da década de 1980, ele participou como instrumentista em famosas gravações, como o disco “Minha Missão”, de João Nogueira. Ele desenvolveu uma forma de tocar samba no violão que é reproduzida por diversos violonistas de hoje em dia.
Em 1989, um acidente de carro resultou em uma fratura múltipla no braço direito e foi submetido a uma transfusão de sangue que estava contaminada pelo vírus HIV, contraindo a AIDS.
Desesperado com a doença, se refugiou nas drogas. Ele tinha pressa e queria internacionalizar sua carreira.
Em 1994, Raphael Rabello foi para os Estados Unidos, onde começou a lecionar em uma universidade de música em Los Angeles. No ano seguinte, volta ao Brasil para realizar um trabalho aprovado pela Fundação Cultural Banco do Brasil, em que resgatava a obra do compositor Capiba.
Nesse trabalho, que resultou na gravação de um CD, ele fez os arranjos e tocou grande parte repertório e cantou uma das canções. Participaram do disco como cantores convidados Chico Buarque, Paulinho da Viola, Gal Costa, Caetano Veloso, Maria Bethania, Alceu Valença, João Bosco e Ney Matogrosso.
Rafhael Rabello morreu no Rio de Janeiro, aos trinta e dois anos de idade.
História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados às datas do calendário. Vai ao ar pela Rádio Brasil Cultura segunda a sexta-feira.
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