Aparentemente, o desempenho do setor editorial no ano passado foi positivo, pois o faturamento total passou de R$ 2,363 bilhões para R$ 2,477 bilhões, um aumento de 4,8%. A inflação de 2004, no entanto, foi superior a este aumento qualquer que seja o índice considerado. O INPC, por exemplo, ficou em 6,13%; o IPCA em 7,6%, e o IGP-DI em 12,13%. Ou seja, em termos reais, o setor encolheu. A pesquisa ainda aponta uma queda de 2,06% no número de títulos produzidos, que passaram de 35.590 em 2003 para 34.858 em 2004. O número de exemplares produzidos, no entanto, aumentou de 299,4 milhões para 320,09 milhões, um aumento de 6,91%.
O número de exemplares vendidos em 2004 teve um crescimento considerável de 12,84%, alcançando o patamar de 288,675 milhões. Ainda assim, o número ficou abaixo do número de exemplares produzidos, acusando uma sobra de 31,415 milhões de exemplares. Alguns números dos subsetores editoriais, por sua vez, chamam a atenção no que se refere ao contraste entre o número de exemplares produzidos, o faturamento e o número de exemplares vendidos. O subsetor de Obras Gerais, por exemplo, acusa uma produção de 87,577 milhões de exemplares (aumento de 50,70% em relação a 2003), um faturamento de R$ 541 milhões (aumento de 9,71%) e uma venda de 51,5 milhões de exemplares (aumento de 3%). Conseqüentemente, a diferença entre o número de exemplares produzidos e vendidos em 2004 foi de 36,077 milhões. (Do PublishNews)