MUSICA & ECONOMIA

 

 

 

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, afirmou ao abrir a primeira edição da Feira Música Brasil, que a produção musical do país representa a maior força da economia cultural brasileira.

 

A música, acrescentou, além de um ativo cultural e social, é fator importante de geração de empregos, negócios e divisas.

 

Gil lembrou que o Brasil é décimo mercado consumidor de música no mundo: “Temos atualmente um mercado interno fortíssimo, onde a música brasileira domina 80% do consumo, quando nos países latino-americanos esse percentual não passa de 5%”.

 

E que a indústria fonográfica nacional movimentou R$ 650 milhões em 2005, além de ter sido responsável pela exportação de mais de 70 milhões de discos.

 

Sobre a realização da Feira, o ministro explicou que o objetivo é facilitar contatos e promover negócios, dentro e fora do país: “A música brasileira precisava de um ponto de referência, uma reunião de sua diversificada cadeia produtiva, de uma vitrine”. O encontro, segundo Gil, inaugura o Programa de Desenvolvimento da Economia da Cultura (Prodec), que tem orçamento de R$ 13 milhões neste ano para apoiar a dimensão produtiva das atividades culturais, a partir de ações voltadas para as áreas de informação, capacitação e promoção de negócios.

 

Recife foi a capital escolhida para sediar o encontro porque “Pernambuco desponta como um dos mais dinâmicos pólos de produção musical do país, que se torna referência nacional”, disse. “Além disso, também é a terra do frevo, que terá seu centenário celebrado durante a feira”.

 

Cursos, debates, conferências, rodadas de negócios e 40 espetáculos gratuitos no bairro do Recife Antigo estão previstos para a Feira Música Brasil, até domingo (11).

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