Silas de Oliveira (Rio de Janeiro, 4 de outubro de 1916 — Rio de Janeiro, 20 de maio de 1972) foi um compositor e sambista brasileiro.
Sambista fundador da escola de samba Império Serrano, freqüentava rodas de samba desde pequeno, em Madureira, apesar da resistência do pai, que era pastor protestante.
Fez amizades com sambistas da região e acabou se firmando como um dos grandes nomes do samba principalmente nas décadas de 50 e 60.
Notadamente, Silas de Oliveira foi peça fundamental para a consolidação do formato de samba-enredo utilizado até hoje.
Compôs diversas músicas em parceria com Mano Décio da Viola, companheiro de fundação da Império (que antes era Prazer da Serrinha), escola para a qual escreveu 16 sambas-enredo, 14 dos quais cantados no desfile oficial.
Silas de Oliveira compôs alguns dos mais belos sambas-enredo de todos os tempos (casos de Aquarela brasileira e Heróis da liberdade) e se firmou como o mestre maior do gênero.
O Império Serrano desfilou 14 vezes com composições suas. E ele também era bom em outros tipos de samba, como provou em Meu drama (Senhora tentação) e em Apoteose ao samba, aqui nas interpretações de Cartola e Paulinho da Viola, respectivamente.
Repertório
Aquarela brasileira (Silas de Oliveira) – Martinho da Vila
Heróis da liberdade (Silas de Oliveira, Mano Décio da Viola e Manoel Ferreira) – João Bosco
O Império tocou reunir (Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola) – Dona Ivone Lara
Os cinco bailes da história do Rio (Silas de Oliveira, Bacalhau e Ivone Lara) – Martinho da Vila
Meu drama (Senhora tentação) (Silas de Oliveira e Joaquim Ilarindo) – Cartola
Apoteose ao samba (Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola) – Paulinho da Viola
Pernambuco, leão do Norte (Silas de Oliveira) – Roberto Ribeiro
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