FERNANDO MORAIS PODE ASSUMIR PASTA DA CULTURA

O escritor Fernando Morais pode assumir o Ministério da Cultura. É o que diz o colunista Ancelmo Gois.

Segundo ele, há uma articulação para que Moraes substitua Marta Suplicy, no segundo mandato de Dilma Rousseff.

A ex-senadora já teria pedido demissão antecipada do cargo. Os nomes do novo governo de Dilma só devem ser anunciados após o encontro do G20 neste final de semana.

Fernando Morais começou no jornalismo aos quinze anos. Em 1961, trabalhava como office boy na pequena revista de um banco em Belo Horizonte, quando teve que cobrir a ausência do único jornalista da publicação numa entrevista coletiva.

Mudou-se para São Paulo aos dezoito anos e trabalhou nas redações de Veja1 , Jornal da Tarde, Folha de São Paulo, TV Cultura eportal IG. Recebeu três vezes o Prêmio Esso e quatro vezes o Prêmio Abril.

Na área política, foi deputado estadual1 durante oito anos e Secretário de Cultura1 (1988-1991) e de Educação1 (1991-1993) do Estado de São Paulo, nos governos Orestes Quércia e Luiz Antônio Fleury Filho.

Seu primeiro sucesso editorial foi A Ilha (Livro), relato de uma viagem a Cuba. A partir daí, abandonou a rotina das redações para se dedicar à literatura. Pesquisador dedicado e exímio no tratamento de textos, publicou biografias e reportagens que venderam mais de dois milhões de exemplares no Brasil e em outros países, tornando-se um dos escritores brasileiros mais lidos de todos os tempos.[carece de fontes]

Em 2003, tentou uma vaga na Academia Brasileira de Letras, mas foi derrotado por Marco Maciel, ex-senador e ex-vice-presidente da República.

Em 2005, um juiz de Goiânia determinou, a pedido do deputado Ronaldo Caiado, a busca e apreensão de edições de seu livro Na toca dos leões.2 Neste livro, em que conta a trajetória da empresa de publicidade W/Brasil, Morais refere-se de passagem a uma declaração de Caiado, quando candidato a presidente da República, de que, se eleito, mandaria esterilizar todas as mulheres nordestinas. Sob a alegação de serem falsas tais afirmações, Caiado obteve a apreensão judicial da obra, sob pena de o escritor ter que pagar cinco mil reais de multa a cada vez que falasse do assunto. A decisão, favorável ao deputado, foi anulada pelo Tribunal de Justiça de Goiás.[carece de fontes] Mas a reviravolta não tardou, neste mesmo ano de 2005, a suposta fonte que acusara o deputado, o publicitário Gabriel Zellmeister, declarou à Justiça que nunca ouviu Ronaldo Caiado defender a idéia. (Revista Época, 7 de novembro de 2005) No ano de 2012 a justiça manteve uma decisão já proferida em 2010 contra o escritor. Fernando Morais foi condenado a indenizar Ronaldo Caiado, juntamente com a editora e o publicitário Gabriel Zellmeister, em R$ 1.200.000,00 por danos morais.3

Desde 2006, Morais trabalha em dois projetos polêmicos: a biografia do político baiano Antônio Carlos Magalhães e um livro em que o ex-ministro José Dirceu narra sua passagem pelo Governo Lula.

 

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