Era Industrial

 

A industrialização brasileira no século XX marcou o fim da velha sociedade colonial e foi, antes de tudo, uma necessidade frente à recessão dos anos 30. Desde a crise da bolsa de Nova York em 1929, a exportação de café diminuiu muito e não havia receita para manter as importações de produtos manufaturados que supriam o mercado interno.

Era preciso desenvolver a indústria nacional para substituir as importações. A industrialização foi patrocinada pelo governo e financiada pelos proprietários rurais que estavam receosos de investir na produção agrícola e e ficaram entusiasmados com a possibilidade de importar máquinas usadas a preço baixo.

Durante a II Guerra Mundial o processo de substituição evoluiu para o ramo de bens intermediários e matérias primas. A siderurgia e a instalação de fábricas têxteis nos grandes centros urbanos são característicos deste período.

Durante o governo de Juscelino Kubitschek, a indústria de bens de consumo duráveis como automóveis e eletrodomésticos teve grande incentivo. A construção civil também viveria grandes momentos com a construção de Brasília e logo a seguir com as grandes obras do governo militar.

A industrialização também atingiu o campo e a política de privilegiar a exportação teve no cultivo mecanizado da soja seu grande expoente. As fronteiras agrícolas foram ampliadas e a paisagem de muitas regiões foi completamente alterada pelas grandes lavouras e os imensos silos para armazenar grãos. A instalação de pólos petroquímicos e das indústrias voltadas para os serviços de comunicação e informática encerram este século de mudanças rápidas e intensas.

Autoria: Verônica Toledo

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