A Fundação Cultural de Curitiba recebeu este ano inscrições de 828 projetos culturais de artistas profissionais e iniciantes interessados em receber recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura, por meio do Mecenato Subsidiado. Houve um acréscimo significativo em relação ao ano passado, quando foram recebidos 633 projetos. A maior parte dos inscritos em 2012 é das áreas de música (27,17%), artes cênicas (25,72%) e audiovisual (18,72%). Os projetos recebidos serão encaminhados à Comissão do Mecenato, que deve iniciar ainda este mês a análise de mérito.
Do total de projetos apresentados, 626 são de artistas não iniciantes, enquanto 202 são propostas apresentadas por iniciantes. Entre os empreendedores iniciantes, as áreas mais procuradas são de audiovisual (27,72%) e música (25,74%). Entre os mais experientes, predominam os projetos de artes cênicas (30,03%), seguido de música (27,64%) e audiovisual (15,81%). As outras áreas contempladas são artes visuais, literatura, patrimônio histórico, artístico e cultural, e folclore, artesanato, cultura popular e demais manifestações culturais tradicionais.
O valor máximo dos projetos aprovados pelo Mecenato foi reajustado e será de R$ 107 mil para os não iniciantes e de R$ 53,5 mil para os iniciantes. Ambos têm o compromisso de apresentar uma contrapartida social, conforme prevê a Lei Municipal de Incentivo à Cultura. Os projetos serão agora distribuídos nas subcomissões correspondentes a cada área para análise. Uma das novidades este ano foi a inclusão do segmento de rádio, televisão e internet na área de audiovisual.
O número de projetos apresentados no Mecenato cresceu 30% em relação ao ano passado. A diretora de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Maria Hladczuk, acredita que esse acréscimo se deve ao maior conhecimento que os artistas e produtores estão tendo sobre o programa. “As oficinas de formatação de projetos culturais, promovidas pela Fundação Cultural, têm estimulado as pessoas a buscar as leis de incentivo como alternativa para colocar seus projetos em prática. Elas estão percebendo que não é tão difícil assim e é possível concorrer”, afirma.
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