Culturas Tradicionais

 

 

 

 

No mês de julho, a pacata vila de São Jorge do município de Alto Paraíso, Goiás, ganha uma movimentação extemporânea: cerca de 30 grupos de música e dança, além de artistas populares dos arredores e de outros estados, se reúnem para divulgar o universo cultural do Centro-Oeste brasileiro. Este ano, o pequeno povoado de ex-garimpeiros, situado no Nordeste goiano, recebe, do dia 17 ao dia 30 de julho, cerca de 10 mil visitantes de todo o país. Toda essa gente interessada nas expressões populares do cerrado estará no VI Encontro de Culturas Tracionais da Chapada dos Veadeiros, organizado pelo Ponto de Cultura Casa de Cultura Cavaleiro de São Jorge.

 

 

 

 

Abrirá o encontro a II Mostra Petrobras de Cinema de Culturas Tradicionais. A Mostra traz uma seleção de cinco curta-metragens e cinco longas. As exibições ocorrem de 17 a 21, a partir das 19h30, na Vila de São Jorge. A programação do evento promete ainda muitas atrações: oficinas de teatro, circo, mamulengo, rodas de prosas, entre outras.  Para animar o público, haverá shows de várias manifestações populares e algumas apresentações de artistas nacionais. O cronograma inclui também debates sobre cultura, meio-ambiente e assuntos relacionados às questões sócio-culturais brasileiras. A entrada é gratuita.

 

 

 

O ponto Casa de Cultura Cavaleiro de São Jorge reúne expressões culturais tradicionais do Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Minas Gerais e de outros estados do Brasil. É a catira – dança acompanhada ao som da viola, com versos improvisados, palmas e sapateados – dos foliões de São João da Aliança; a Sussa –  dança originada pelos quilombolas e entoada pela súcia (tambor) – dos Calungas do Vão do Moleque e do Vão das Almas; o Congo – manifestação artística com elementos de uso e costume tribais do Congo – encenado pela comunidade de Niquelândia (GO), e muitas outras expressões artísticas.

 

 

 

Desde 1997 a Casa de Cultura da Vila de São Jorge realiza atividades sócio-culturais, com o objetivo de incentivar o exercício da cidadania de grupos excluídos, orientando-os na defesa da qualidade de vida, da proteção ao meio ambiente e da preservação de referências culturais. Palestras, oficinas e festividades religiosas do calendário popular são promovidas pela entidade que se tornou Ponto de Cultura em 2005.

 

 

 

 

Para mais informações sobre o evento e sua programação acesse site.

 

 

 

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