Gaza é a única favela do mundo que pode desencadear uma guerra mundial e nuclear
Nos últimos dias, venho conversando com o presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil, Ualid Rabah, foram revelados detalhes alarmantes sobre a crise humanitária na Palestina. A destruição em Gaza, resultante das ações de Israel, ameaça a vida de milhares de palestinos.
A importância deste resumido artigo reside em destacar a gravidade da situação humanitária na Faixa de Gaza, ocasionada pelas ações de Israel e seu impacto na população palestina. Abordo a destruição em larga escala de edifícios e residências, resultando em centenas de milhares de palestinos desabrigados, a falta de acesso a água e saneamento básico, bem como as condições precárias de fornecimento de eletricidade. Adicionalmente, faço menção à destruição de instalações de saúde, ambulâncias e à escassez de medicamentos nos hospitais, colocando em risco a vida de inúmeras pessoas.
A destruição deliberada do sistema de saúde é alarmante. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 13 instalações de saúde, incluindo algumas das principais de Gaza, foram atingidas, e nove ambulâncias foram destruídas, levando à morte de seis profissionais de saúde.
É evidente que os líderes israelenses não estão apenas discutindo genocídio; eles estão efetivamente promovendo-o. É crucial que levemos a sério os alertas sobre a escalada das ações sionistas, que têm o potencial de desencadear uma terceira guerra mundial, possivelmente nuclear.
A máquina de guerra está em pleno funcionamento, com a participação intensiva dos principais meios de comunicação. Esta campanha de guerra excede as falsas informações que precederam a destruição do Iraque e do Afeganistão após os eventos de 11 de setembro, resultando em centenas de milhares de mortes.
Devemos reconhecer que promove o extermínio de populações por meio da propaganda é um crime internacional. O genocídio midiático é tão prejudicial quanto os bombardeios, pois legitima e permite esses atos terríveis.
Além disso, é importante distinguir entre os termos “judeu,” “semita” e “sionista.” O termo “judeu” refere-se àqueles que seguem a religião monoteísta judaica, que acredita em um Deus único e cuja história é contada na Bíblia. A pessoa pode ser considerada judia por ascendência, mesmo que não compartilhe as crenças religiosas.
O termo “semita” abrange povos que falam línguas relacionadas, como hebraico, aramaico e árabe, e não se limita aos judeus, incluindo também os árabes.
Por outro lado, “sionismo” se refere ao movimento político que apoia o Estado de Israel. É de extrema direita.
A palavra “judeu” é uma derivação do latim “judaeus” (de Judeia), derivado por sua vez do hebreu “yehudi”. O termo se refere a qualquer pessoa que professa a religião monoteísta judaica. Com mais de três milênios, a religião acredita em um Deus único, criador do universo que se comunica por meio da palavra revelada a um grupo particular identificado como “a nação de Israel”, cuja história é contada na Bíblia. Mas a pessoa pode ser um judeu ateu, ou seja, ser judeu por sua ascendência sem acreditar no Deus da Bíblia. Segundo a lei rabínica, o judaísmo é transmitido pela mãe, embora na Bíblia as pessoas citadas sejam apresentadas apenas por sua ascendência paterna. Israel define a questão em sua lei do retorno aprovada em 1970: “É judeu qualquer indivíduo nascido ao menos de mãe judia ou convertido ao judaísmo”. – Semita, semítico -Um antissemita é alguém especificamente hostil aos judeus, mas estes não são os únicos semitas.
O termo foi criado pelo orientalista alemão August Ludwig Schlözer, utilizando o nome de um dos filhos de Noé, Sem, e servia para designar as línguas cujo parentesco foi estabelecido na Idade Média pelos eruditos judeus: o hebraico, o aramaico e o árabe. Atualmente os povos chamados de semitas são essencialmente judeus e árabes, mas na antiguidade também havia assírios, babilônios, arameus, cananeus e fenícios
Faço uma comparação entre as ações de Israel na Faixa de Gaza e as do regime nazista, argumentando que as ações de Israel apresentam semelhanças com as dos nazistas. Alerto sobre a necessidade de levar a sério a escalada do que descrevo como uma abordagem nazista por parte dos sionistas em Israel, pois isso poderia desencadear uma terceira guerra mundial, possivelmente nuclear.
Por fim, critico a cobertura da mídia brasileira, que está ativamente contribuindo para a promoção do conflito e a disseminação de desinformação. Destaco que a promoção do extermínio de populações por meio da propaganda é um crime contra a humanidade e insto que aqueles responsáveis por essa desinformação sejam responsabilizados.
Em resumo, este artigo destaca a séria crise humanitária em Gaza, denuncia as ações de Israel e a insuficiente cobertura da mídia, enquanto reforça o apelo para que a comunidade internacional tome medidas para evitar uma escalada ainda maior do conflito.
Que os judeus fiquem livres do sionismo… E a Palestina tenha paz!
Cláudio Ribeiro
Jornalista – Compositor
Dirigente estadual do PCdoB
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