Cid Moreira, ícone do jornalismo, morre aos 97 anos deixando legado eterno na TV brasileira

 

Apresentador do “Jornal Nacional” por 27 anos, Moreira enfrentava problemas renais desde 2022; sua voz marcou gerações e fez história na comunicação.

O Brasil perdeu hoje uma das vozes mais marcantes de sua história. Cid Moreira, ícone do jornalismo e lendário apresentador do Jornal Nacional, faleceu aos 97 anos. A notícia foi divulgada por Patrícia Poeta durante o programa Encontro. O comunicador, que encantou o público por quase três décadas no principal telejornal do país, enfrentava dificuldades de funcionamento dos rins desde 2022 e vinha realizando sessões de diálise em casa, com o apoio constante de sua esposa, Fátima Sampaio.Cid Moreira estreou na bancada do Jornal Nacional em 1969, ao lado de Hilton Gomes, e ocupou o posto por 27 anos, consolidando-se como a voz da informação no Brasil. Durante esse tempo, ele não apenas apresentou fatos históricos de relevância global, como também se tornou uma referência de credibilidade e profissionalismo. Sua parceria mais lembrada foi com Sérgio Chapelin, com quem dividiu a bancada por muitos anos.

Além de seu papel como apresentador, Cid Moreira se destacou por seu timbre único e pela clareza com que comunicava notícias de enorme impacto. Sua maneira de conduzir o Jornal Nacional marcou uma era, tornando-o sinônimo de seriedade e imparcialidade no jornalismo.

Mesmo após deixar o JN, Cid continuou ativo no meio, seja em locuções icônicas, narrando textos bíblicos ou se dedicando a outros projetos na TV e no rádio. Sua presença no imaginário brasileiro é indiscutível, e sua perda será sentida por aqueles que cresceram ouvindo sua voz forte e serena.

O legado de Cid Moreira vai além das manchetes que leu e dos eventos que cobriu. Ele representou uma era em que o jornalismo televisivo consolidou sua importância na vida do cidadão brasileiro. A história de Cid Moreira é a história da própria TV brasileira, que, com sua partida, perde um de seus maiores símbolos.

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