BNDES libera R$ 12,9 milhões para 20 filmes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A direção do BNDES anunciou a lista dos 20 projetos escolhidos pelo Edital de Seleção Pública de Projetos Cinematográficos 2007. Entre eles, estão cineastas consagrados, como Fernando Meirelles (que finaliza a versão cinematográfica de Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago), Guel Arraes e Breno Silveira. Os contemplados receberão R$ 12,9 milhões para investirem na produção e finalização de filmes de longa-metragem nos gêneros ficção, animação e documentário. O edital recebeu 182 inscrições. Entre os selecionados, há 15 filmes de ficção, três filmes de animação e dois documentários.

 

 

 

 

 

Para isso, o novo presidente, com apoio do vice, o professor Albino Rubim, coordenador do Centro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, da Faculdade de Comunicação da Ufba, deverá reestruturar o papel do conselho e suas atribuições, buscando fortalecer CEC para que possa a intensificar o diálogo do governo com a sociedade.

 

 

“Precisamos, em pouco tempo, dar ao conselho as condições de ser um ator efetivo na condução da política cultural do estado. Temos de ser capazes, com a nossa diversidade, de contribuir, decisivamente, para este novo momento político, que tem um grande impacto no cenário cultural”, afirmou Emiliano.

 

 

Albino Rubim reforçou o pensamento, defendendo a intensificação das discussões e do diálogo sobre as políticas culturais. Para o secretário de Cultura, Márcio Meirelles, que abriu a reunião, o conselho deve ser capaz de fazer a transição para um novo modelo, mais participativo para dar respostas à sociedade.

 

Ineditismo

 

Uma das principais funções do CEC é contribuir para o desenvolvimento da política estadual de cultura. Entre as competências, destaca-se ainda a de propor medidas para estímulo, valorização da cultura e proteção dos bens culturais baianos, além de opinar sobre tombamento e restauração de imóveis.

 

 

O conselho foi empossado pelo governador Jaques Wagner, na abertura da II Conferência Estadual de Cultura, em 25 de outubro passado, após aprovação pela Assembléia Legislativa. Os representantes fazem parte da sociedade civil e atuam em diversas áreas como cultura indígena, culturas populares, políticas culturais, literatura, teatro, artes visuais, música, audiovisual, dança, arquitetura, cultura negra, cultura digital, entre outras.

 

 

Quatro câmaras compõem o CEC – Articulação e Integração, Políticas Sócio-Culturais, Produção Cultural Contemporânea e Patrimônio Histórico, Artístico Cultural e Paisagístico. A escolha dos conselheiros foi realizada a partir de uma escuta pública feita a mais de 30 instituições, incluindo universidades, sindicatos, associações profissionais e instituições de notório saber. Pela primeira vez, o conselho conta com representação do interior, com 20% de sua formação de pessoas que residem ou trabalham no interior do estado.

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