O balanço da Festa Literária Internacional de Parati (Flip) comprova o êxito da iniciativa. Os números desta edição cresceram expressivamente em relação ao ano passado: Foram 33 mil espectadores que passaram pelas tendas em que foram realizados os encontros literários. Ano passado, este número alcançou a marca de 24 mil pessoas nos cinco dias do evento.
Segundo a prefeitura de Parati, a cidade recebeu 20 mil turistas que lotaram pousadas e movimentaram o comércio local. A presença de 76 autores de 11 países, e a realização de 21 mesas, com todos os ingressos vendidos para a Tenda dos Autores, garantiu o sucesso da Flip.
Para o ano que vem, ainda não há planos nem convidados em vista, segundo Cassiano Elek Machado, que assumiu a coordenação da parte literária neste ano em substituição a Liz Calder, idealizadora do evento. “Ainda estamos focados nesta edição, mas considero a missão cumprida”, comemorou.
Para os organizadores, o grande desafio para o próximo ano será melhorar a infra-estrutura urbana da cidade. Ontem, pouco antes da apresentação de J.M. Coetzee, Prêmio Nobel de Literatura de 2003, que fez a leitura de trechos de seu novo livro, Diário de um Ano Ruim, ainda não lançado mundialmente, acabou a energia elétrica deixando às escuras toda a cidade.
A programação prosseguiu graças aos geradores que alimentavam as tendas dos Autores e da Matriz. Marcelo Munhoz, da Associação Casa Azul, adiantou que providências serão tomadas. “Temos de aprimorar a infra-estrutura urbana, senão matamos a galinha dos ovos de ouro.”