A árvore de natal é uma criação bem antiga. Seu surgimento, no século XVI, se deve à cultura de celebrar a fertilidade da natureza. Mas muito antes disso, a tradição de enfeitar as casas com plantas já existia. Os egípcios cortavam galhos de palmeiras, que significava a vitória da vida sobre a morte. Os romanos, em homenagem a Saturno, o deus da agricultura, também enfeitavam suas casas com pinheiros. Faziam uma festa de inverno que tinha o nome de saturnália. Pessoas mais religiosas agradeciam pelas colheitas do solstício de inverno, enfeitando carvalhos com maçãs douradas.
Com o passar dos anos, os povos pagãos da Alemanha também resolveram enfeitar os pinheiros, pois acreditavam que fossem árvores santificadas. Isso acontecia entre o outono e o inverno, época em que caem suas folhas. A intenção era a de manter as árvores bonitas, para que os espíritos das mesmas não se afastassem.
O costume de enfeitar as árvores, com a chegada do natal, foi tornando-se uma tradição e, com isso, cruzou as barreiras dos países vizinhos, hoje é um hábito no mundo inteiro.
Segundo a tradição alemã, cada ornamento colocado na árvore tem um significado: o peixe, as bênçãos de Jesus; a casa, abrigo e proteção; a pomba, a alegria; as frutas, a generosidade; a pinha, a fartura; o papai Noel, a bondade; e o coração, o amor.
Como os pinheiros têm uma forma triangular, religiosos deram aos mesmos a expressão da santíssima trindade, significando o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Os pinheiros de natal tornaram-se tão importantes para a festa natalina que passaram a ser cultivados para fins lucrativos. Nos Estados Unidos podemos ver a seriedade das plantações, que são milimetricamente observadas, para que cresçam de forma perfeita e ideal.
No Brasil, como não há esse tipo de comércio, os pinheiros natalinos são fabricados artificialmente.
As festividades natalinas enchem os corações das pessoas de esperança. Nessa época todos buscam a renovação para suas vidas, enchendo os corações de paz, amor, perdão e felicidade.
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