FOLCLORE BRASILEIRO – Pará / Amapá

 

Os paraenses foram formados a partir da mistura do português com o índio e os amapenses foram formados por brancos e por negros. Na ilha de Marajó vamos encontrar a cerâmica marajoara. Estudiosos fazem escavações e procuram conhecer, através da arte marajoara, a vida dos povos que ali habitaram.

No leito do rio, Amazonas tem-se estudado o que restou da tribo dos Tapajós através da cerâmica de Santarem. São vasos de gargalo com desenhos geométricos ou com formas de animais e pássaros ou meio corpo de homem ou de mulher sustentando a parte superior do vaso.

A ilha possui grande número de cabeças de gado bovino e búfalos. O vaqueiro marca sua presença com seu jeito simples, usa calça de cor clara e uma camisa leve artisticamente bordada. Seu chapéu é de palha, redondo e de abas largas. Devido ao sol quente ou à chuva forra o interior com folhas. Nas enchentes, quando a água ainda está pela cintura, cavalga o boi-de-sela. A mais tradicional festa religiosa de Belém-do-Pará é “Círios de Nazaré”. Ela data do século XVIII, sendo realizada no segundo domingo de outubro. Conta a história que um escravo achou no rio a imagem de Nossa Senhora de Nazaré. Levou a imagem para casa, logo se espalhando pela região uma série de milagres. Uma capela foi erguida surgindo daí a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré.

Todo ano, neste dia, milhares de devotos de todas as partes dirigem-se a Belém para participarem da procissão que tem início na noite de sábado. Os acompanhantes levando círios acesos oferecem um espetáculo de rara beleza. Abrindo a procissão participantes em um carro soltam fogos de artifício. Atrás vêm as crianças vestidas de anjo. Em seguida vem o carro dos milagres coletando as promessas. No fim, homens e mulheres descalços seguram uma corda isolando o carro que conduz a imagem da Santa. No domingo, ao meio-dia, a imagem é colocada de volta ao altar da Basílica.

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