Silvio Tendler, um dos maiores documentaristas brasileiros, morre no Rio


“O cineasta dos vencidos” deixou legado de mais de 70 filmes e 12 séries que marcaram a memória política e cultural do Brasil

O cinema brasileiro perdeu nesta semana uma de suas vozes mais potentes. Silvio Tendler, considerado um dos maiores documentaristas do país, morreu no Rio de Janeiro em decorrência de uma infecção generalizada. Ele estava internado no Hospital Copa Star, em Copacabana, na Zona Sul da cidade.

Com uma carreira que atravessou mais de cinco décadas, Tendler dedicou sua obra a contar as histórias de personagens e movimentos que marcaram a vida política, social e cultural do Brasil. Produziu e dirigiu mais de 70 filmes e 12 séries para a televisão, sempre voltado a dar voz aos que ficaram à margem das narrativas oficiais — característica que lhe rendeu o apelido de “cineasta dos vencidos”.

Entre seus trabalhos mais emblemáticos estão documentários sobre figuras centrais da história brasileira, como Jango (1984), Os Anos JK (1980) e Marighella: Retrato Falado do Guerrilheiro (2001). Sua filmografia também explorou temas como utopias sociais, movimentos populares, meio ambiente e os desafios da democracia.

Reconhecido nacional e internacionalmente, Silvio Tendler deixa um legado fundamental para a memória audiovisual brasileira, que continuará a inspirar novas gerações de cineastas e espectadores.

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