
O artista, um dos criadores do grupo Fundo de Quintal, faleceu neste sábado (14), no Rio de Janeiro, por complicações decorrentes de um câncer de próstata
O samba perdeu um de seus grandes nomes na noite deste sábado, 14 de junho. Morreu, aos 88 anos, o sambista Bira Presidente, fundador do tradicional bloco Cacique de Ramos e um dos responsáveis pela criação do grupo Fundo de Quintal, referência no gênero.
O artista estava internado no Hospital Unimed Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro, e faleceu às 23h55 em decorrência de complicações de um câncer de próstata.
Figura emblemática e carismática, Bira Presidente ficou conhecido não apenas por sua contribuição musical, mas também pela forma vibrante com que comandava rodas de samba, sempre com seu inseparável pandeiro. Junto ao Cacique de Ramos, ele ajudou a revolucionar o samba carioca a partir dos anos 1970, abrindo espaço para novas sonoridades e talentos que marcaram gerações.
No Fundo de Quintal, grupo surgido nos encontros do Cacique, Bira foi peça-chave na consolidação do pagode como vertente moderna do samba. Ao lado de nomes como Almir Guineto, Jorge Aragão e Neoci, construiu uma base sólida para a música popular brasileira.
A notícia de sua morte foi recebida com grande comoção por sambistas, músicos e fãs em todo o país. Diversas personalidades ligadas à música prestaram homenagens nas redes sociais, destacando a importância de sua trajetória e legado para a cultura nacional.
O velório e o sepultamento devem ser realizados no Rio de Janeiro, com detalhes ainda a serem divulgados pela família.
Bira Presidente deixa uma marca eterna no coração do samba, com um legado de alegria, ritmo e resistência cultural que seguirá inspirando futuras gerações.
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