
O Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e o Museu Nacional da China assinaram, na terça-feira (23), no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, uma Carta de Intenções que marca um passo decisivo na cooperação cultural entre os dois países.
O documento estabelece as bases para a realização de exposições de grande relevância no âmbito do Ano da Cultura China–Brasil 2026, fortalecendo os laços de amizade e intercâmbio entre as duas nações.
Pelos termos da Carta, o público chinês poderá conhecer, entre maio e agosto de 2026, a exposição “O Brasil de Portinari na China”, a ser apresentada no Museu Nacional da China. Em contrapartida, o Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, receberá a mostra “Sabores da Tradição: Histórias da Alimentação na China Antiga”, no mesmo período.
O modelo de cooperação adotado prevê responsabilidades recíprocas: a instituição que cede a exposição arcará com os custos de preparação, transporte e seguro, enquanto a instituição receptora assumirá os gastos locais de montagem, promoção e atividades educativas, além da publicação dos catálogos.
Durante sua estadia no Brasil, a comitiva chinesa também visitou museus vinculados ao Ibram: o Museu Nacional de Belas Artes, o Museu Chácara do Céu e o Museu Histórico Nacional.
A assinatura desta Carta de Intenções simboliza um passo inédito na história das relações museais entre Brasil e China, reforçando o compromisso do Ibram em promover o diálogo cultural internacional e valorizar os museus como espaços de encontro, aprendizado e construção de pontes entre povos e tradições.
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