Sambando pelo Brasil – No Acre.

 

Participei ontem (a participação foi via músicas minhas em parceria com o Tony do Bandolim, carioca que hoje reside no Acre e como ouvinte), de um projeto Idealizado pelos sambistas Didu Nogueira e Jorge Simas.

 

Lá de Rio Branco com a presença de grandes músicos, instrumentistas e cantores: Anderso Liguth, Edizio Patuá, Ferreirinha e Chico Codó liderados pelo mestre Tony do Bandolim (foto). Sambas que rolam – Como o samba quer e consente (Tony e Cláudio Ribeiro), Alma aprendiz (Tony e Cláudio Ribeiro), Sem pressa (Patuá, Bruno Damasceno e Edy Bastos), Socorro do Samba (Patuá, Tony, Codó e Mano), A ciranda avisou (Tony e com Nina Rocha).

 

Só pra se ter uma ideia

 

Didu Nogueira, com quem proseie por telefone, tem o gene do samba, ele, que é filho de Gisa Nogueira, sobrinho do saudoso bamba João Nogueira e, por consequência, primo de Diogo Nogueira, é um camarada respeitado no mundo do samba carioca.

Cantor, produtor e organizador de eventos que dizem respeito ao samba – o que faz com esmero –, ele aumenta sua força e sua raça, demonstradas via esse projeto “Sambando pelo Brasil”.

 

Jorge Eduardo Collyer Simas, ou simplesmente Jorge Simas, é um violonista e compositor carioca, nascido no bairro do Estácio. Sua carreira é estreitamente ligada ao Samba, ao Choro e a outros estilos de música brasileira. No seu instrumento, o Violão de 7 Cordas, é, dentre os músicos de sua geração, aquele com mais faixas gravadas com os mais importantes nomes da MPB, tendo também atuado em aproximadamente 2000 shows com os mais renomados intérpretes.

Que o samba nasce em todo Brasil isso não é desconhecido. Eu mesmo sempre digo: fazer e gostar de samba não é um privilégio geográfico. Inúmeros movimentos, artistas e rodas no país que sempre resistiram e permanecem difundindo os fundamentos e os conhecimentos dessa cultura popular. Com objetivo de mapear e dar voz a esses movimentos, dois bambas do samba resolveram inovar, também diante da necessidade de se adaptarem aos novos formatos digitais impostos nesse período da quarentena.

 

Assim, o produtor e cantor Didu Nogueira e o violonista e compositor Jorge Simas criaram o “Sambando pelo Brasil” e fazem um giro pelo Brasil. são encontros virtuais semanais em que recebem amigos e amigas de todo o país assim como foi no Acre. São pessoas que sempre levantaram a bandeira do samba e da nossa cultura e são importantes para os movimentos de sua cidade e estado”, explica Didu, que complementa. Já existe a possibilidade de o projeto passar por Curitiba. Contatos com o musico Ricardo Salmazo e Leo Fé já começaram.

 

Esses piás curitibanos fazem parte do “Samba do Sindicatis”, que é um agrupamento de amigos de Curitiba que se reúne para cantar sambas de terreiro quinzenalmente há mais de 10 anos. Focados na pesquisa dos sambas obtidos pelos compositores das escolas tradicionais de Curitiba e do Rio e nos terreiros das agremiações, o grupo se destaca por manter a tradição de fazer uma roda de samba desalugada, em que o coro de vozes e a coletividade se destacam. Além dos sambas de terreiro, o grupo sempre inicia os trabalhos com sambas paranaenses e direitos autorais dos integrantes próprios do projeto.

 

 

 

Sambando pelo Brasil com Jorge Simas e Didu Nogueira

 

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