Museu Afro Brasil completa dez anos e recebe, de presente, doação de mais de 200 obras

Após superar uma grave crise financeira, a direção iniciou, há um mês, a cobrança de ingressos como forma de aumentar a captação de recursos. O espaço também busca parcerias junto a iniciativa privada com o mesmo objetivo.
História, memória e arte compõem o tripé sobre o qual se apoia a concepção do Museu Afro Brasil. Inaugurado em 23 de outubro de 2004, ele completa uma década de funcionamento com a doação de 242 obras da coleção particular do diretor e curador Emanoel Araújo.

O acervo, que tem cerca de 6,5 mil peças, é composto por obras de artistas como Rubem Valentim, Carybé, Mestre Didi e Aleijadinho, além de objetos históricos que abordam a temática negra e que buscam dialogar de forma ampla com as diversas identidades brasileiras. Apesar da importância da coleção, o museu passou dificuldades ao longo da trajetória, que levaram à mudança na administração – que passou da prefeitura para o estado em 2009 – e no modelo de gestão, com a constituição de uma Organização Social.

Atendendo a proposta de diversificar as fontes de recurso, no mês passado, o museu iniciou a cobrança de ingresso. A coordenadora de Museus da Secretaria de Estado da Cultura, Renata Motta, explica que outras iniciativas, como a locação de espaço para eventos e cursos pagos também estão em análise.

O Museu Afro Brasil fica no Parque Ibirapuera, na Zona Sul da capital paulista.

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